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Operação em Goiás e MT mira suspeitos de golpe de R$ 120 mil na venda de caminhão

OPERAÇÃO EIXO QUEBRADO

Polícias civis dos dois estados desarticularam grupo que aplicava o golpe do “falso intermediário” em vendas de veículos pela internet

Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão na casa dos suspeitos de aplicar o “golpe do intermediário” (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagrou a Operação “Eixo Quebrado”, que investiga um grupo criminoso suspeito de ter envolvimento em golpes na compra e venda de veículos pela internet. A investigação, que conta com a parceria da Polícia Civil do Mato Grosso, começou após a denúncia de uma vítima goiana que perdeu R$ 120 mil na compra de um caminhão. Seis mandados de busca e apreensão foram cumpridos na quarta-feira (15) em Rondonópolis (MT).

Na denúncia, a vítima relatou que viu o anúncio de um caminhão à venda em uma plataforma virtual, com preço atraente. Quando o homem entrou em contato com o suposto vendedor, os suspeitos se apresentaram como intermediários e instruíram a vítima a realizar o pagamento antecipado. Para reforçar a aparência de venda confiável, eles enviaram documentos e fotos falsas do caminhão. O comprador transferiu R$ 120 mil, acreditando que o veículo seria entregue em seguida. Após a transferência, os golpistas desapareceram.

Durante as investigações, os policiais identificaram seis pessoas com participação direta no esquema. Parte do grupo era responsável por criar anúncios falsos e manter contato com as vítimas, aplicando técnicas de manipulação nas conversas por aplicativos de troca de mensagens. Outros integrantes cuidavam da movimentação financeira, recebendo, transferindo e tentando esconder o dinheiro.

Na operação, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão na cidade de Rondonópolis, em Mato Grosso. Nos locais, os policiais apreenderam celulares, documentos e outros arquivos que vão passar por perícia para esclarecer o caso e identificar todos os envolvidos.

Até o momento, ninguém foi preso. Caso sejam autuados, os suspeitos podem responder por estelionato qualificado por fraude eletrônica e associação criminosa, crimes que juntos somam 12 anos de prisão.

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Fonte: Mais Goiás

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