Extrema violência
Câmeras de segurança e depoimentos ajudaram a identificar o grupo suspeito
Os quatro envolvidos foram localizados em um supermercado, onde trabalhavam na manutenção do local
Quatro pessoas foram presas suspeitas de serem responsáveis pelo homicídio de Rede Wagner Faria Bernardes, uma mulher trans de 43 anos, encontrada morta na manhã desta terça-feira (21) em um lote baldio no Residencial Monte Sinai, na saída de Rio Verde. Segundo a Polícia Civil, a vítima teria se envolvido em uma confusão com o grupo horas antes de ser assassinada e ter o corpo parcialmente carbonizado.
Durante as investigações, os policiais descobriram que Rede costumava frequentar bares e boates no Bairro Popular. De acordo com relatos de testemunhas, ela teria discutido com três homens e uma mulher em um desses locais. Após a briga, a vítima foi vista sendo perseguida por dois homens a pé, enquanto o outro suspeito e a mulher tentavam cercá-la em um carro branco, modelo Ford Ka.
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As equipes de investigação conseguiram identificar o grupo e chegaram até os suspeitos ainda no mesmo dia. Os envolvidos trabalhavam na manutenção de um supermercado da cidade quando foram localizados e presos.
Segundo informações apuradas, após o desentendimento, Rede tentou fugir do local, mas acabou capturada. Ela foi levada até uma área isolada, onde foi brutalmente agredida e morta com pedradas e estrangulamento. O corpo também apresentava sinais de que foi parcialmente queimado, o que segundo os investigadores, demonstra extrema violência e crueldade.
A prisão aconteceu menos de oito horas depois que o corpo foi encontrado. O caso segue sendo apurado pelo Grupo de Investigação de Homicídio (GIH) da Polícia Civil, para esclarecer todas as circunstâncias do crime e a participação de cada envolvido.
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Fonte: Mais Goiás











