Suspeitos de causar prejuízo de R$ 25 mil com faturas falsas são alvos de ação em Aparecida

INVESTIGAÇÃO CONTINUA

Delegado afirma que empresa vítima não emite faturas e que investigados vão responder por estelionato e falsificação

Dois homens foram alvos de mandados de busca e apreensão em Aparecida de Goiânia, suspeitos de aplicar um golpe contra uma empresa de seguros por meio da emissão de faturas falsas. Segundo o delegado responsável pela investigação, Igomar Caetano, a polícia chegou aos investigados após registro realizado pela própria seguradora. O prejuízo já supera R$ 25 mil.

Conforme investigado, as faturas falsas eram apresentadas a uma instituição financeira como se tivessem sido emitidas pela seguradora, permitindo que os suspeitos solicitassem adiantamentos bancários de forma indevida. Com isso, eles teriam recebido valores expressivos sem qualquer respaldo contratual.

Segundo Caetano, a fraude foi descoberta após o banco ser informado de que a segurada não emite faturas. “A empresa vítima não emite duplicata, sendo as mesmas falsificadas. É uma mera falsificação de título”, explicou o delegado.

O principal investigado trabalha na área, mas em outra empresa de seguros e, segundo a polícia, utilizou esse conhecimento para aplicar os golpes. “Ele obteve vantagem de forma ilícita, causando prejuízo alheio. Até o momento, não há indícios de participação de funcionários da empresa vítima ou de instituições financeiras no crime. Também não foi identificada outra empresa lesada até agora”, reforçou Igomar Caetano.

Os policiais fizeram buscas em um estabelecimento comercial e na casa dos dois suspeitos. Entre o material apreendido estão computadores, documentos fiscais e bancários, contratos, celulares e outros aparelhos eletrônicos que vão ajudar a exclarecer o crime. “A verificação dos dispositivos eletrônicos é crucial para identificar o modus operandi, possíveis outras vítimas e participantes do crime”, destacou Caetano.

Os suspeitos podem responder por estelionato, falsificação de documento particular e uso de documento falso. Eles não possuem antecedentes criminais e a Polícia Civil segue com as investigações .

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