FUTEBOL GOIANO
A principal novidade para 2026 é o ajusta feito no número de datas previstas para a realização da competição estadual
Foto: Roberto Corrêa/Vila Nova FC
Na última terça-feira (19/11), a Federação Goiana de Futebol realizou o Conselho Técnico que definiu a fórmula de disputa e as regras do Campeonato Goiano de 2026. A principal novidade é a diminuição do número de datas disponibilizadas pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para a realização da competição.
Oficialmente, são apenas 11. Porém, o Goianão terá 12 ou 14 datas, dependendo da série do Campeonato Brasileiro em que o Goiás estiver no ano que vem. O reflexo do ajuste feito pela CBF é um Campeonato Goiano mais enxuto, o que é visto pelos clubes como única opção possível para a realização do torneio.
“Pelas datas que tínhamos disponíveis, ficou de bom tamanho. A fórmula não poderia ser diferente disso. Não temos condições de fazer com mais datas. Então, ficou de bom tamanho”, disse Wilson Passarinho, presidente da Aparecidense.
Assim como o Camaleão, o Centro Oeste, que estreará na elite do futebol goiano, saiu satisfeito do Conselho Técnico. De acordo com o gestor da Saf do clube, Rogério Mancini, é difícil conseguir atender as prioridades de todos os times. Porém, ele entende que a fórmula apresentada pela FGF é justa para todos.
“É difícil ter de decidir (um campeonato) baseado nas prioridades de cada clube. Cada um tem uma ideia, uma prioridade. Eu (Centro Oeste) queria mais jogos, o Goiás queria inscrever mais jogadores na segunda fase, tem as janelas (de inscrições de atletas). É um trabalho difícil para a Federação (Goiana de Futebol) organizar tudo isso e deixar todo mundo feliz. Eu fiquei contente. Acho que a fórmula de disputa foi justa. Gostei dessa nova fase (playoff do rebaixamento) para quem não classificar entre os oito (primeiros). Eu preciso de vitrine e de jogos para mostrar o meu produto. Foi interessante. A Federação está de parabéns”, comentou Rogério Mancini.
Um dos principais pontos de dificuldade para os clubes da Capital, que ainda estão com a temporada de 2025 em vigência, será o prazo para a realização de seus períodos de pré-temporada. Apesar das adversidades, os times entendem que a Federação Goiana de Futebol fez o que foi possível para conseguir mais datas para realizar seu estadual.
“Sem dúvida, os times da Capital vão ter uma dificuldade um pouco maior, porque teremos a pré-temporada encurtada. Mas entendemos a questão da Federação (Goiana de Futebol), que tem se esforçado para conseguir mais datas. O calendário ficou muito ajustado. Vamos trabalhar para superar essas adversidades. Com o nosso planejamento, devemos ter um time forte já no início do Goianão, para que a gente faça toda a temporada e, se precisar, fazer uma ou outra contratação nas janelas (de transferências)”, salientou Leandro Bittar, presidente do Conselho Deliberativo do Vila Nova.
Por fim, as equipes entendem que, daqui para frente, será necessário estar se adaptando às mudanças que forem feitas pela CBF, que, consequentemente, serão seguidas e replicadas pelas federações estaduais.
“Temos que acatar esse novo formato de competição. Quem quer estar entre os melhores, tem de se acostumar ao futebol, porque o regulamento vai sempre alternando. O (Campeonato) Brasileiro já mudou para todo mundo. Então, o (Campeonato) Goiano não vai ser diferente dos outros campeonatos”, explicou Paulo Roberto Barbosa, presidente do Inhumas.
Fonte: Mais Goiás











