Condição de alerta
Equipes da sáude realizaram ao longo do ano mais 2,2 milhões de visitas voltadas à prevenção e ao combate do Aedes aegypti
Equipes da sáude realizaram ao longo do ano mais 2,2 milhões de visitas voltadas à prevenção e ao combate do Aedes aegypti (Foto: Arquivo/ABR)
De janeiro a novembro deste ano, Goiânia contabilizou mais de 27 mil casos confirmados de dengue. Além disso, foram 33.033 notificações e 34 óbitos pela doença. Os números colocam a capital sob uma condição de alerta e, consequentemente, de reforço das atividades de prevenção e combate a dengue, zika e chikungunya, todas transmitidas pelo mesmo mosquito, Aedes aegypti.
No decorrer do mesmo período, equipes da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) realizaram mais de 2,2 milhões de visitas a imóveis. Nestes locais, os agentes encontraram mais de 32 mil focos do mosquito distribuídos em 23 mil pontos.
SAIBA MAIS:
Dentre os indicadores, também estão aqueles que são resultados de vistorias compulsórias, realizadas pelos agentes de saúde e amparadas pela Lei 13.301/2016, que autoriza a entrada em imóveis permanentemente fechados, quando há risco para a saúde pública.
Conforme mostrado pela reportagem do Mais Goiás, o estado chegou a registrar quase 6 mil casos confirmados da doença já nas 11 primeiras semanas do ano. Os dados são do dados do boletim epidemiológico divulgado pela secretaria de Saúde.
Prevenção e combate à dengue
Para prevenir e combater o mosquito, a orientação é eliminar os criadouros, limpar quintais, calhas e piscinas e não descartar lixo em terrenos baldios. “Todos podem colaborar com medidas simples como guardar garrafas e vasos de cabeça para baixo, colocar areia nos pratos de plantas, armazenar pneus em locais cobertos, amarrar bem os sacos de lixo e limpar calhas”, lembra o secretário municipal de saúde, Luiz Pellizzer.
É importante que locais como reservatórios de água, caixas, cisternas e fossas permaneçam sempre tampados e contem com limpeza periódica. Em espaços de lazer, a recomendação é usar as lixeiras e evitar o acúmulo de resíduos.
LEIA TAMBÉM:
A Secretaria de Saúde da capital lembra que os ovos do Aedes aegypti podem resistir por mais de um ano em locais secos, esperando a próxima chuva para eclodirem. “Ao eliminar os criadouros durante a estiagem, reduzimos a multiplicação dos mosquitos na estação das chuvas”, explica Pellizzer.
Fonte: Mais Goiás









