Como Michelle reagiu à prisão de Bolsonaro

‘socorro divino’

Michelle não estava em casa quando Bolsonaro foi preso e se pronuncia nas redes com trecho bíblico: ‘Não vamos desistir da nossa nação’

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A ex-primeira dama Michelle Bolsonaro estava no Ceará quando Bolsonaro foi preso preventivamente na manhã deste sábado (22/11), em Brasília, sob determinação do ministro Alexandre de Moraes. Ela viajou para Fortaleza para liderar um encontro regional do PL Mulher. Após a medida contra o marido, no entanto, ela anunciou que a agenda seria assumida pela vice-presidente da organização, a deputada federal Rosana Valle (PL-SP). Enquanto aguardava voo para Brasília, Michelle usou as redes sociais para reagir à prisão em tom cristão.

A publicação foi feita nos stories de seu perfil oficial no instagram. “Nós não vamos desistir da nossa nação”. Michelle também disse confiar na justiça divina e afirmou que está confiante. “[O] Senhor dará o Escape, assim como fez em 2018, quando ele foi vítima de uma facada, planejada para matá-lo, por um ex-militante psolista”. Ela ainda cita um versículo bíblico (veja abaixo) e agradece orações de apoiadores.

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Logo após o anúncio da prisão, Michelle também tinha usado a rede social para outra publicação em tom religioso. Na imagem postada, aparecia a versão completa de um salmo sobre socorro e proteção divina.

Tentativa de fuga

As manifestações de Michelle, entretanto, não comentaram ou fizeram referência aos indícios de tentativa de fuga de Bolsonaro durante uma vigília coordenada por Flávio Bolsonaro na frente da residência onde o ex-presidente cumpria prisão domiciliar. A prisão preventiva decretada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, atende um pedido da própria Polícia Federal, que já apontava pra risco de fuga em razão da aglomeração de pessoas.

Michelle também não comentou sobre o fato de a tornozeleira eletrônica utilizada pelo marido ter sido violada às 00h08 deste sábado (22/11), ação que reforça o entendimento sobre tentativa de fuga. A leitura que demais ministros fazem da medida é de que Moraes cumpriu o Código de Processo Penal e que elementos robustos que já constam na decisão preliminar serão mantidos na sessão do plenário virtual agendada para avaliar o mérito nesta segunda (24/11).

A prisão de Bolsonaro não teve relação com a condenação por liderar organização criminosa armada e tentativa de golpe de Estado, crimes pelos quais ele recebeu pena de 27 anos e 3 meses, em setembro deste ano.

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