Susto
Disparo atravessou o veículo e atingiu Júlia Azevedo, que escapou sem ferimentos graves por poucos centímetros
Foto: Reprodução rede social
A jogadora de vôlei do Tijuca Tênis Clube, Júlia Azevedo, foi baleada durante uma tentativa de assalto no último domingo (23/11), na Tijuca, Zona Norte do Rio de Janeiro. A oposta estava no carro com o pai quando homens armados pararam ao lado do carro da família e dispararam sem qualquer anúncio de assalto. O tiro atravessou o porta-malas do Honda Civic e atingiu a atleta a poucos centímetros de estruturas vitais do corpo. Júlia já está em casa, em recuperação, e passa bem.
Segundo o relato da jogadora, os criminosos não fizeram qualquer exigência e demonstraram intenção direta de atirar. O pai de Júlia acelerou imediatamente para escapar da abordagem.
“Eles não pediram nada. Não renderam. Só abriram a porta e meteram bala. Foi tudo muito rápido, meu pai só teve tempo de sair com o carro e fugir daquela situação. Foi nesse momento que eles atiraram”, contou.
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Júlia afirma que, no momento, não percebeu que havia sido baleada. A atleta sentiu apenas uma forte dor na região da coluna e acreditou ter levado um impacto, até notar o ferimento já em casa. Sua maior preocupação era que os criminosos continuassem a atirar durante a fuga.
“Senti uma dor como se tivesse levado um soco muito forte na coluna. Meu pai perguntava se eu tinha tomado um tiro, e eu dizia que não, que era para ele fugir. Meu medo era eles continuarem atirando. Eu só fui perceber que tinha levado um tiro quando cheguei em casa.”
Após constatar o ferimento, a jogadora foi levada inicialmente ao Hospital Badim e, depois, transferida para o Hospital Municipal Souza Aguiar, no Centro. A tomografia revelou que o disparo transfixou o corpo sem atingir pulmões, rins ou a coluna, um cenário considerado improvável pelos médicos e que permitiu que Júlia recebesse alta horas depois. Ela foi liberada apenas com um curativo no local do ferimento.
Jogadora do Tijuca, Júlia deve ficar afastada dos treinos por algumas semanas enquanto se recupera totalmente.
Fonte: Mais Goiás
