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Manifestação denuncia também outras formas de violência contra a mulher
(Foto: Arquivo – Alex San – MTD Goias)
Diversas pessoas estão nas ruas do centro de Goiânia na tarde deste domingo (7) para participar do ato “Mulheres Vivas!”, que denuncia o feminicídio e outras formas de violência contra a mulher. A mobilização, iniciada às 15h na Praça Universitária, reúne coletivos feministas, movimentos estudantis, entidades de direitos humanos, lideranças comunitárias e cidadãs que convocaram a população para exigir ações efetivas de proteção às mulheres.
As organizações destacam que o Brasil segue entre os países com maiores índices de feminicídio no mundo, cenário que reforça a urgência do protesto. Segundo os coletivos, o desmonte e o subfinanciamento de estruturas essenciais — como a Casa da Mulher Brasileira, delegacias especializadas e serviços de acolhimento — colocam milhares de vidas em risco e aprofundam a vulnerabilidade de quem sofre violência doméstica.
Durante o ato, os movimentos reforçam a importância de fortalecer redes de apoio, estimular denúncias e ampliar o diálogo público sobre o tema. Também ressaltam marcos legais como a Lei Maria da Penha e a Lei do Feminicídio, considerados ferramentas fundamentais, mas que ainda dependem de execução efetiva por parte do Estado.
Goiânia integra a mobilização nacional da Marcha “Levante Mulheres Vivas!”, que ocorre simultaneamente em diversas cidades do País.
Na capital goiana, após a concentração na Praça Universitária, as manifestantes seguiram em direção à Delegacia Estadual de Atendimento Especializado à Mulher (Deaem), reforçando a mensagem de que feminicídio não é destino, não é “crime passional”, nem caso isolado — é violência estrutural que precisa ser combatida com urgência.
De acordo com a advogada feminista Kelly Cristina, coordenadora estadual da Articulação de Mulheres Brasileiras em Goiás, o movimento acontece em resposta à “grave epidemia de violência contra as mulheres” e busca dar voz às vítimas e pressionar por ações concretas que salvem vidas.
Fonte: Mais Goiás











