DESESPERO
Familiares querem trazê-la para Goiânia e realizar o enterro, mas têm encontrado dificuldades; eles pedem ajuda ao govenro Brasileiro
Família de idosa goiana assassinada na Argentina enfrenta burocracia para repatriar o corpo (Foto: Arquivo da Família)
A família de Maria Vilma das Dores Cascalho da Silva Bosco, 69 anos, precisa lidar com o luto pela morte da idosa, mas também com a burocracia do governo argentino, enquanto tenta repatriar o corpo para o Brasil. A mulher foi assassinada em Buenos Aires, na última quinta-feira (5), e os familiares querem trazê-la para Goiânia e realizar o enterro, mas têm encontrado dificuldades.
Maria visitava a filha, que faz medicina na Argentina, quando foi atacada por um homem com problemas mentais nas ruas de Buenos Aires. O homem deu um soco nela, que caiu e bateu a cabeça no chão, tendo um traumatismo craniano. Ela chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e faleceu na sexta-feira (6).
Sobrinha da vítima, a advogada Paula Cascalho Lima chegou ainda na sexta-feira, em Buenos Aires, para auxiliar com os trâmites. A situação, contudo, está complicada. “Muitos empecilhos com o governo da Argentina. Como foi um crime e quem deu parte da investigação foi o Ministério Público [lá o nome é Fiscalía, mas é equivalente], existe uma sequência de atos que precisam acontecer antes da liberação. Até hoje, inclusive, não realizaram a autópsia. Já fomos ao IML, na delegacia… Os policiais fazem cara feia e não querem responder direito”, narra.
“Problemas com todos os lados. Um coloca a culpa no outro e o governo da Argentina não faz absolutamente nada.” Segundo ela, caso o Ministério Público não entenda que as provas são suficientes, pode querer fazer novos exames e prolongar o sofrimento da família. “Queremos que seja feita logo a autópsia. Já procuramos o consulado e eles disseram que poderão ajudar com a parte documental, pelo menos.”
O Mais Goiás procurou o Ministério das Relações Exteriores para saber o que o governo brasileiro pode fazer para auxiliar a família de Maria Vilma. Caso haja retorno, essa matéria será atualizada.
Fonte: Mais Goiás











