Foragido morto em operação no RJ é mandante de atentado que baleou cantora gospel em Goiânia

Morto em confronto

Homem conhecido como Cleitinho está entre os seis goianos mortos em confronto com a polícia do Rio de Janeiro

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Entre os 117 suspeitos mortos durante a Operação Contenção, no Rio de Janeiro, está o goiano Cleiton César Dias Mello, conhecido como “Cleitinho”. Foragido da Justiça desde o final de 2022, após romper a tornozeleira eletrônica, ele era considerado pela polícia um dos mandantes do assassinato de um traficante e da tentativa de homicídio contra uma cantora gospel, ocorridos em julho de 2024 na Feira do Setor dos Funcionários, em Goiânia

Cleitinho respondia a nove inquéritos por tráfico de drogas, associação criminosa, porte ilegal de arma de fogo, receptação e homicídio. De acordo com a cúpula da segurança pública do Rio, outros cinco foragidos de Goiás, cada um com mais de oito anotações criminais, também foram mortos na ação realizada em dois morros cariocas na última terça-feira (28/10). Todos os goianos tinham suposta ligação com o Comando Vermelho (CV).

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O crime que terminou no assassinato de um traficante ocorreu em 7 de julho de 2024 na Feira do Setor dos Funcionários, na capital goiana. Os mandantes desconfiavam, segundo a polícia, que a vítima estaria repassando informações do tráfico à polícia, o que teria levado à prisão vários membros da organização criminosa que pertenciam.

Durante os disparos, uma cantora gospel que comprava pastéis em uma barraca próxima foi atingida. Sem qualquer relação com os envolvidos, ela foi socorrida, internada e submetida a duas cirurgias. Após investigação, três homens foram presos pelo homicídio e pela tentativa de assassinato da mulher.

Operação mais letal do RJ

Deflagrada pelas forças de segurança do Rio, a Operação Contenção mobilizou cerca de 2.500 agentes das polícias Militar e Civil, com apoio de unidades de elite e aeronaves. Realizada principalmente nos Complexos do Alemão e da Penha, a ação visava conter o avanço territorial do Comando Vermelho e capturar lideranças envolvidas em ataques recentes.

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A Defensoria Pública do Rio atualizou o balanço para mais de 130 mortos. A operação resultou na apreensão de dezenas de armas de grosso calibre e grande quantidade de drogas. Considerada uma das mais letais da história do estado, a ofensiva segue sob investigação para apurar possíveis excessos policiais.