Home / Recentes / Fraude em contrato de construção de escola estadual vira alvo do MP em Goiás

Fraude em contrato de construção de escola estadual vira alvo do MP em Goiás

Licitação

MPGO pede que os envolvidos devolvam mais de R$ 1,6 milhão aos cofres públicos, referentes à obra

Cidade de Itapaci, no norte de Goiás, teve reforma de escola alvo de denúncia do MPGO (Foto: Prefeitura de Itapaci – GO)

1
1

Cinco pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público de Goiás (MPGO) por falsificar documentos e fraudar uma licitação da Secretaria de Estado de Educação de Goiás (Seduc). Segundo as investigações, o grupo teria apresentado papéis falsos para vencer um contrato de mais de R$ 1,6 milhão, destinado à reforma e ampliação do Colégio Estadual Santa Terezinha, em Itapaci. O caso foi levado à apuração pela própria pasta.

De acordo com o MP, os acusados usaram documentos falsos para que a empresa J. de Andrade Silva Júnior Eireli fosse aprovada na licitação realizada em 2022. Com a fraude, a empresa conseguiu o contrato e começou a obra, mas irregularidades foram descobertas logo depois.

Divisão de tarefas

A investigação revelou que Denis Pedro Matos da Silva, Herculano Ramos Caiado, José de Andrade Silva Júnior, Wanderley Messias da Silva e Victor Wilson Alves da Silva se juntaram para enganar o processo. Denis, que é militar, não podia ser dono de empresa, então teria usado o nome de José como “laranja” para registrar o negócio. Wanderley cuidava da parte financeira e das obras, Herculano atuava como intermediário e Victor ficou responsável por preparar a papelada entregue à Seduc.

LEIA MAIS

O grupo teria falsificado certidões do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Pernambuco (Crea-PE) e outros documentos obrigatórios. A empresa chegou a vencer três licitações públicas, incluindo a da escola em Itapaci.

Contrato cancelado

Após o início da obra, a Seduc percebeu as irregularidades e cancelou o contrato em setembro de 2022. A empresa também foi proibida de participar de novas licitações com o governo.

O Ministério Público agora pede que os envolvidos sejam punidos por falsificação de documentos, fraude em licitação e formação de grupo criminoso. O órgão também cobra que eles devolvam o dinheiro público que teria sido usado de forma irregular.

Procuradas pelo Mais Goiás, as defesas dos citados não responderam até o fechamento desta edição. O espaço segue disponível para manifestações.

LEIA TAMBÉM

Fonte: Mais Goiás

Deixe um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *