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Prefeitura pode ter que justificar instalação de radares

Imagem mostra um dos radares de velocidade instalados pela prefeitura em avenida de Goiânia

Requerimento

Texto também cobra que a prefeitura divulgue, por meio de site ou aplicativo, lista com todos os medidores de velocidade existentes

Retomada da fiscalização eletrônica em Goiânia recolocou o número de multas de trânsito no mesmo patamar dos anos anteriores (Foto: Jucimar Souza)

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A Prefeitura de Goiânia pode ter que apresentar justificativa à Câmara Municipal em relação à instalação de radares eletrônicos em ruas e avenidas da capital. O requerimento, já protocolado na Câmara Municipal pelo vereador Sanches da Federal (PP), solicita que o Executivo apresente um estudo que justifique a implantação dos equipamentos, contendo a respectiva viabilidade técnica.

O texto é direcionado à Secretaria Municipal de Engenharia de Trânsito (SET) e, além das informações solicitadas, busca, segundo o autor, compreender a necessidade da viabilidade técnica e garantir a transparência na implantação dos equipamentos.

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O requerimento também cobra que a prefeitura divulgue, por meio de site ou aplicativo, uma lista de todos os medidores de velocidade existentes. Nessa divulgação, devem constar o tipo de radar instalado, o local exato, o número de série e a identificação atribuída pelo órgão competente.

“Nada mais é do que um pedido de transparência e de acesso ao estudo técnico, à viabilidade e à justificativa. Queremos entender onde esses radares estão, se nos locais estão ocorrendo muitos acidentes, se há alguma escola por perto; enfim, são vários os quesitos necessários para se justificar a instalação desse tipo de equipamento”, diz o autor da iniciativa.

Conforme mostrado pela reportagem do Mais Goiás, a retomada da fiscalização eletrônica em Goiânia recolocou o número de multas de trânsito no mesmo patamar dos anos anteriores, de acordo com dados da SET.

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Entre abril e julho de 2025, os radares registraram 102.043 autuações, média de pouco mais de 25 mil por mês, semelhante ao histórico antes da interrupção do serviço que ficou nove meses sem funcionar.

Fonte: Mais Goiás

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