O atacante alega atrasos nos pagamentos do FGTS, luvas e, principalmente, direito de imagem
O atacante Rony, de 30 anos, não deve mais atuar pelo Atlético-MG. Na tarde desta terça-feira (22/07), o jogador protocolou, na Justiça do Trabalho, o pedido do fim de seu vínculo com o Galo, onde o camisa 33 está desde o início do ano, quando deixou o Palmeiras e acertou com o time mineiro. A informação é do jornalista Guilherme Frossard, do jornal “O Tempo“.
A alegação de Rony para o pedido de rescisão seriam atrasos nos pagamentos do FGTS, luvas e, principalmente, direito de imagem. Apesar da tentativa de findar seu vínculo com o Atlético-MG, o atacante se colocou à disposição para seguir treinando na Cidade do Galo, CT da equipe, até a decisão da Justiça, deixando a decisão para o clube.
Em nota, o Galo confirma que recebeu a notificação da Justiça do Trabalho, mas afirmou desconhecer os pedidos feitos por Rony. De acordo com o texto emitido pelo Atlético-MG, os salários dos atletas está rigorosamente em dia. No entanto, o time alvinegro cita que uma parcela dos direitos de imagem está atrasada em dois dias.
“O Atlético informa que foi notificado pela Justiça do Trabalho, em ação ajuizada pelo atacante Rony, cujos pedidos ainda desconhecemos. O Galo esclarece que está com os salários (CLT) rigorosamente em dia, e somente com uma parcela dos direitos de imagem atrasada em apenas dois dias. O Clube aguarda obter mais informações para tomar as medidas necessárias e cabíveis”, disse o Atlético-MG.
Rony chegou ao Galo por algo em torno de 6,5 milhões de euros (R$ 38,8 milhões). Com a camisa alvinegra, disputou 28 partidas e balançou as redes adversárias em 10 oportunidades. Além dele, o meia Gustavo Scarpa também recorreu à Justiça para notificar o clube sobre atrasos em seus vencimento. No entanto, diferentemente do atacante, o camisa 10 não solicitou a rescisão de contrato.
