TORCIDA
A goiana Ana Roberta está vivendo um sonho que muitos flamenguistas gostariam de experimentar. Nesta…
Goiana Ana Roberta em Lima, no Peru, para jogo do Flamengo. Foto: Arquivo Pessoal
A goiana Ana Roberta está vivendo um sonho que muitos flamenguistas gostariam de experimentar. Nesta semana, ela desembarcou em Lima para acompanhar mais uma final da Libertadores entre Flamengo e Palmeiras, no estádio Monumental. A torcedora rubro-negra retorna à capital peruana seis anos depois de presenciar, em 2019, o título que encerrou um jejum de 38 anos e marcou sua vida para sempre. Agora, de volta ao mesmo palco histórico, ela espera acompanhar a conquista do quarto troféu continental do clube carioca.
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“Acho que foi o dia mais feliz de todos, tanto é que tenho a data tatuada na minha pele e não consigo colocar em palavras o que eu senti. Nenhuma final vai ser igual aquela, por estarmos a 38 anos sem e da forma que foi. Virar em 3 minutos e no grito da torcida, que não desanimou nenhum minuto”, relembra a goiana, que recorda também a tensão vivida no duelo decisivo em 2019.
“A gente chegou aqui tendo certeza que a gente seria campeão, mas o River fez o gol e depois nada. Lembro que minha mãe me mandou uma mensagem e falou que era só futebol, mas eu estava confiante que a gente iria virar. Falei para ela acender uma vela para São Judas, ela disse que depois que acendeu e desceu lá em casa, só viu meu irmão pulando na piscina comemorando o gol”, falou.
Neste ano, Ana Roberta partiu para Lima sozinha, mas como costuma acontecer com quem veste o vermelho e preto, a viagem logo se transformou em reencontros e novas amizades. “Sai sozinha de Goiânia e em Brasília encontrei um monte de flamenguistas no aeroporto. Entrei em um grupo de quem iria viajar e encontrei esse pessoal no avião. Já aqui em Lima encontrei muitas pessoas que estou acostumada a ver durante os jogos”, disse.
A ligação com o Flamengo começou ainda na infância, curiosamente por outro esporte. “O amor pelo Flamengo começou pela natação, porque eu fazia natação e meu clube tinha uma parceria com grandes clubes e eu via meus colegas competindo pelo Flamengo. Depois meus pais me levaram ao Rio de Janeiro e fui ao Maracanã e foi quando meu esporte favorito passou a ser o futebol. Desde pequena me tornei flamenguista”.
Desde então, a rotina de acompanhar o Flamengo só foi interrompida por uma promessa pessoal. “De 2021 a 2023 eu não pisei no estádio, porque fiz uma promessa que só voltaria a pisar em um estádio quando passe em um concurso. Eu voltei no dia 8 de julho de 2023. Que por sinal foi um Palmeiras e Flamengo, no Allianz Parque, que terminou empatado”, relembrou a torcedora que irá para sua terceira final de Libertadores. Além da de 2019, ela também esteve presente no Uruguai, quando o rubro-negro foi derrotado para o Palmeiras, em 2021.
Fonte: Mais Goiás
